terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Tempo espaço

Receita : leiam ouvindo as músicas, e divirtam-se!

Podemos amar por quanto tempo?
Quanto poderia eu me doar a você e quando eu partir não ver seu rosto triste?
Ele a chamou de egoista porque ela mudava de cor todos os dias e seus raios de luz iluminavam cantos diferentes em todas as manhãs.
Podia ela tê-lo deixado menos enciumado por acariciar o amanhecer apenas vestida com asas...

Ela voava sempre que sentia o som daquela música entorpecente, de gosto doce e que a levava sem que ela pudesse hesitar.
Assim o tempo não significava em minutos nem horas, poderia ter sorrido por um século ou se deleitado por um milênio.
Seu tempo não era este, sua sensação transcendeu e apenas o olhar era o bastante, sempre, e tudo era envolto em sonho e uma névoa alva a fazia sumir e aparecer de repente, onde mostrar e ocultar era aguçar ainda mais fantasias.

Poderia caber dentro deste ser o amor daquele guerreiro que a via pelo ar quando à sua vontade, ela voava...
No azul profundo de um anoitecer sua pele cintilava molhada em gotas e só fazia romper o azul profundo para tornar-se violeta quando em laranja dourado a manhã se transformava.

E tudo era sonho...

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