segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Sopa de palavras, na segunda.

Enquanto eu ensolarava ele,
nublava.
No banho penso na vida... quando vi, a pele já estava enrugada
eu havia perdido tempo, a vida passou.
Tem palavras me seguindo e uma delas é p r e s e n t e, a q u i.
Simultaneamente.
Na segunda procuram por mim no meu trabalho apenas para o u v i r Wave num tom de invernos que mais parecem um inicio de v e r - ã o.
Mas nas milhas que meu pensamento percorre há R i o de coisas cotidianas tão agradáveis por serem tipicas de uma t a r d e de uma segunda tranquila e doce.
E assim elas ainda vão me perseguindo, mas, a p e r s e g u i ç ã o dura até que o Tom acabe
só por garantia de um b e l o h o r i z o n t e em uma simples tarde de segunda.

7 comentários:

João Killer disse...

Fico fascinado ao ler seus textos e perceber como você sabe brincar com as palavras e as deixarem sempre no lugar certo, passado sempre uma reflexão no conjunto da obra. Parabéns.

Andréa Sannazzaro disse...
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Nelio Souto disse...

v e r - ão
veremos.

belo texto. me vez gostar de segundas.

beijo!

Tolentino Ferraz disse...

que belíssimo retrato de palavras. ah, saudades de ti, dona brancona, tão mandona, hehehe, tão sincera. espero te ver logo, beijo nas fuças!

Andréa Sannazzaro disse...

S U B L I M A Ç Ã O... tantas vezes necessário... pra não explicar nada.. pra não objetivar nada... so na urgencia de respirar!!!
e o enredo do presente de presente com as palavras...suas palavras!explodindo,concretizando... criando!
um pedaço que se faz seu =)
e assim em belo horizonte a tarde não é mais tão simples.....
amplexos!

Hélio Monteiro disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Hélio Monteiro disse...

Pô Poetisa... agora faz todo o sentido! Seu paragráfo me fez viajar!

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