Tudo o mais que alguém pode sentir, ele sente com todas as suas partes, junto com todas as suas letras.
e fim
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
e fim
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domingo, 23 de outubro de 2011
Rei na casa 56; rainha na casa 22
Onde esteva ele?
Perguntava ela em vão.
Procurou o dia todo sem repostas sem nenhum sinal de onde havia ele, se deixado ficar.
Por um canto por um beco ou por sobre a cama ou mesa, jogado e talvez só, ou talvez rodeado de gente que só lhe faziam volume mas que o caração não enchiam.
Ela então se fez noite.
E sentia tantas saudades, mas tantas que transbordavam pelos olhos, as saudades.
Assim fez-se triste e buscou no sono a imagem que o tempo lhe fazia desbotada e esmaecida. Era sua a saudade que senti durante todo o dia e era minha a vontade em tê-lo aqui perto, por dentro.
Postado por Dona Branca! às 23:40 1 comentários
sexta-feira, 15 de julho de 2011
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Rosa do Deserto
Os olhos que me seguem e a presença que me acompanha por todos os lugares,
em todos os dias.
Era a rosa do deserto.
É preciso amarrar os sapatos
E quando em laço poderei fechar os olhos e adormecer.
Estava ela nele, e ele nela.
http://www.youtube.com/watch?v=tjHkj-uSt_Y
Postado por Dona Branca! às 23:32 0 comentários
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Histórias de Verdade
E ela quem era?
Passou o dia procurando por si mesma.
Olhava no espelho mas não havia, ela havia esquecido de tudo,
perdera sua identidade, seu cheiro. sua face.
Era?
Não era verdade.
Mas quando em sua caixinha de linhas e costuras procurou lá estava o fio do tempo.
Apanhou a sombrinha e no fio se pôs a caminhar, se equilibrando...
Ora, onde anda a senhora? Apareça!
E a Dona dizia: Não olhe para baixo!
Ela se equilibrava no fio do tempo que havia encontrado esquecido na caixinha de costuras
e a Dona Verdade lhe acompanhava por cima de sua sombrinha, sem que ela percebesse.
Shhhhh! Dizia Dona Verdade. - Não olhe para baixo!
Seguia em busca da Dona sem saber que ela carregara consigo o que procurava...
E ela, quem era?
Ela era aquela que inventava o seu fio,
era ela quem inventava a história e o sentido, costurava o tempo no espaço o espaço no tempo
sem saber que enquanto pés após pés no espaço
era a beleza do caminhar que imprimia no fio.
Postado por Dona Branca! às 00:08 1 comentários
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Sol e lua, Branca e Preto
Ela o amava
Ela o amava em todas as suas nuances
Nas verdes, nas vermelhas
Até quando ele no escuro da noite
se escondia para que ela não visse seus olhos, ela o amava
Mas não foi o bastante, para que o sol saisse
Amanheceu e ela havia partido
Se Partido em alguns pedaços
Ou se juntado a ela mesma
O sol saiu
E ela se levantou saiu pra ver.
Amando todas as nuances
Nos verdes e vermelhos
Ainda quando ele no escuro escondia sua face
Que teimava em não se deixar ver.
Ela só queria estar junto, nascer junto...
Assim era
Sol e Lua
Dia e Noite
Branca e Preto
Postado por Dona Branca! às 00:27 8 comentários