quinta-feira, 29 de julho de 2010

Sol e lua, Branca e Preto



o sol e a lua, 1956
José de Santa-Bárbara
óleo s/ cartão

Ela o amava

Ela o amava em todas as suas nuances

Nas verdes, nas vermelhas
Até quando ele no escuro da noite
se escondia
para que ela não visse seus olhos, ela o amava
Mas não foi o bastante, para que o sol saisse

Amanheceu e ela havia partido

Se Partido em alguns pedaços

Ou se juntado a ela mesma

O sol saiu


E ela se levantou saiu pra ver.

Amando todas as nuances
Nos verdes e vermelhos
Ainda quando ele no escuro escondia sua face
Que teimava em não se deixar ver.
Ela só queria estar junto, nascer junto...


Assim era
Sol e Lua

Dia e Noite
Branca e Preto


8 comentários:

Luck! disse...

Oposto...
No escuro sentir face, que maravilha!!
No escuro é tão mais gostoso!!!!!!!!!!!!
Até pra pensar. eu adoro tomar banho no escuro... claro, não no completo escuridão..
escuro rima com solidão! Ou não.
(:

Anônimo disse...
Este comentário foi removido por um administrador do blog.
eu eu mesmo e Irene disse...

Lindooo, isso me lembra uma animação que vi uma vez.. tão bunitinha que até chorei rs

bom ler você.
Cuide-se

meus instantes e momentos disse...

muito bom tudo aqui, muito bom.
belo blog.
Maurizio

Marcos disse...

Adorei esse jogo de cores e palavras que se confrotam e se complemetam há tambem uma dose de melancolia nesse poema,um arrependimento
Bom te ler,tão mistica e lirica!

Paola Giovana disse...

Mas seu blog é sempre um charme! Doçura em poesia! =D

Aline Fernandes disse...

Oi Sheila!

coloquei seu blog na minha listinha do selo "Esse blog me faz sorrir"... passa lá:

http://piensitasquecoiso.blogspot.com

J.R. disse...

Parabéns!
Ótimo texto.
Gostei bastante!

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