sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Elas não dão conta do tudo, para isso, eu óleo

Artista: Duma/Portugal 2009 -óleo sobre tela


Palavras não cabem o ser, o ver, o sentir e o meu perceber.
Sempre tenho a nítida sensação que quanto mais escrevo mais esvazio o sentido, que quando sentido parecia tão mais rico, brilhante e mágico.
Sem palavras, e sem esvaziamento do que foi e é sentido...
Assim, só pela cor e pelo contorno.
E de final uma música que ganhei de presente no tempo de hoje de uma pessoa querida, só pra distrair


7 comentários:

Anônimo disse...

Sem palavras para descrever! Perfeito – maravilhoso, absoluto e muito bem colocado no blog.
Obrigado por encantar nossos dias, com bom gosto e muito talento.
Que Deus te abençoes hoje e sempre, e que ele continue te dando sabedoria.!
Vik

Andréa Sannazzaro disse...

se esvaziam no tempo... dançam com o vento... palavras...instrumento pra tamanha cautela...e há quem diga que melhor não usa-las, oh! tamanha ofensa!

e se, se respira com elas... inspira não tanto do tamanho do que se vê,palavras são pra todos,outras pra nem tantos...silêncio...e a preciosidade de se chegar ate o contorno correto!mas qual é o contorno correto?!enquanto isso... rascunhos raros de ´preciosidades vivas!

em telas vermelhas.. passar por aqui meu dia se torna mais inspirado.....
como a vibração do seu toque ;)

Nelio Souto disse...

bom. muito bom. gosto de música que envolve, que me envolve.
e doces palavras.

Marcos disse...

É querida esse é uma das funções da arte, tornar concreto o abstrato.
Mas as vezes "Palavras não cabem o ser, o ver, o sentir e o meu perceber". Nesse momentos, é melhor sentir tudo de todas as maneiras.Sentir é melhor que pensar.(Ha! certa vez, vc disse que não sabia escrever bem,mentiu feio seu texto é maravilhoso!)( sem exageros)

Anônimo disse...

Sheila,

escrever, pra mim, é sinônimo de ter um relacionamento meio confuso com a vida... já até conversei isso com o Nélio.

Tem hora que viver é uma merda mesmo, mas a gente tem duas opções: viver para a solidão eminente ou pro amor. A primeira dói, e mata aos poucos... pior ainda quando a solidão é de alma, aí ela mata de uma vez só. mas, viver pro amor, embora as coisas sejam difíceis no mundo como está, me parece a saída mais sábia. Todo mundo precisa de um pouco de sol, carinho e um pouco de otimismo. Tem gente que encontra isso nas palavras, e eu admiro muito quem consiga, mesmo.

beijo, Sheila.

Guilherme Côrtes.

João Killer disse...

Bela música e belas palavras. Bom te ler.

Tolentino Ferraz disse...

adoro adele, minha nova musa, hehehe, tem um jeitinho da mama cass. as palavras não são nada, nem os ruídos. o silêncio nos resolve. é sempre ele, no crepúsculo ou na alvorada.

tag