quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Céu com sol, tímido


Escola Guignard - Jean Paulo Aquarela s/ papel -2002 e Praça da Liberdade -Jean Paulo aquarela s/ papel 2001


Quando me levantei pensei em como seria se da cama
eu não saísse nessa manhã nublada e que tanto
me convidou a ficar debaixo, no quentinho do edredon.
Me levantei depressa para que nem desse tempo de eu
imaginar que da cama eu não pudesse nunca levantar.

Ela se levantou e saiu, no oridinário viu o extraordinário,
pelas ruas pelas palavras, que intimamente sente tão suas.
Hoje ela se vestiu de vermelho para não quebrar o ritmo nem a vibração.
Ouviu Maria Gadu e entre tantas conversas deu até noticias de sua guerra particular.

Viu que após a chuva o sol, que parecia ter se despedido do céu belohorizontino,
deu as caras, tímido, daquele jeito que ela gosta.
Há coisa melhor que dia ordinário, céu com nuvens e sol tímido daquele que não peca pelo exagero?
Prefiro assim tímido, com nuvens, delicado, sem invadir meus olhos, simples.

No final ela escreveu sobre o começo, o começo virou o final,
assim de mansinho, feliz, de uma felicidade sem desespero sem exagero.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Elas não dão conta do tudo, para isso, eu óleo

Artista: Duma/Portugal 2009 -óleo sobre tela


Palavras não cabem o ser, o ver, o sentir e o meu perceber.
Sempre tenho a nítida sensação que quanto mais escrevo mais esvazio o sentido, que quando sentido parecia tão mais rico, brilhante e mágico.
Sem palavras, e sem esvaziamento do que foi e é sentido...
Assim, só pela cor e pelo contorno.
E de final uma música que ganhei de presente no tempo de hoje de uma pessoa querida, só pra distrair


tag